26 de setembro de 2012

Sobre o Dízimo


Introdução:
Falar sobre dízimos e ofertas é um desafio bem atraente e empolgante. Isso porque é um assunto muito controverso e mal entendido entre os evangélicos. Ao longo dos anos ouço alunos e amigos questionando ou duvidando da atualidade do dízimo, alguns até tentando argumentar biblicamente. Por isso resolvi assumir o desafio e expor um breve artigo sobre a doutrina do dízimo.

O artigo surgiu de um período de estudos e pesquisas feitas para uma série de sermões sobre mordomia cristã, durante quase um ano me dediquei a estudar os textos bíblicos, livros e confissões de fé reformadas que tratam da questão da mordomia cristã, referente a dízimos e ofertas.

O principal pressuposto do artigo está na confissão de que creio em toda a Bíblia como Palavra de Deus, subscrevo as confissões que se firmam em toda a Bíblia como regra de fé e não apenas no N.T, creio que a Igreja de Deus é fundamentada sobre os Apóstolos e Profetas – Ef 2.20 e não apenas nos Apóstolos. Aqui está o Tota Scriptura, interpretada corretamente a luz de seu contexto, ou seja, o A.T lança luz ao N.T e o N.T é a continuidade e interpretação em Jesus do A.T.

1. Quero começar com uma questão
Alguns irmãos dizem não acreditar no dízimo porque o N.T não ensina explicitamente.
Esse argumento não é muito consistente e sinceramente tem uma sombra em Márcião, um herege que na Igreja antiga rejeitou o A.T como livro cristão. Minha compreensão é que na vinda de Cristo, sendo Ele mesmo o cumprimento da Escritura do A.T e sendo o intérprete perfeito, tudo aquilo que precisou de ajuste e alteração foi declarado. Em seu tempo os intérpretes haviam se afastada de uma leitura correta e estavam trocando a Escritura pela tradição, por isso alguns assuntos estavam sendo mal compreendidos e a situação levou Jesus a corrigir muitos erros. Porém essa correção não acontece com o dízimo, a única advertência está relacionada a hipocrisia e desobediência- Mt 23.23. O fato de não ser corrigido é porque o entendimento estava correto, isso não acontece com o casamento, justiça, ressurreição, etc. Também não há correção sobre a pena de morte, algo reafirmado pelo Apóstolo em Rm 13.

A revelação de Deus é progressiva e contínua, o N.T é a realidade daquilo que era sombra, em Jesus há aperfeiçoamento e verdadeira interpretação da Lei perpétua e santa de Deus. Entendo quando o assunto é o dízimo que a única descontinuidade está na maldição, pois esta foi levada sobre o madeiro – Gl 3.13, mas a prática e as orientações e propósitos permanecem os mesmos. O dízimo continua sendo um excelente método de sustento, assim como foi na Igreja do A.T.

2. A origem
A palavra dízimo (maser ou dekáte) significa - décima parte de algo. O ofertar a décima parte de algum benefício era comum entre os povos antigos, principalmente entre os Egípcios e Mesopôtamios. Na Bíblia essa contribuição aparece com Abraão (Gn 14.20), temos também uma afirmação da importância do dízimo com Jacó (Gn 28.22). Após ter vencido uma batalha, Abraão reconhece que a vitória veio com a ajuda de Deus; o reconhecimento leva o homem de Deus a uma expressão de gratidão e adoração ao Senhor que é dono de tudo e soberano em sua vida. Através do dízimo Abraão oferta seu coração grato através do depósito aos pés do sacerdote (Gn 14.18-25). Uma atitude de gratidão e fé!

Na Antiga Aliança
A história de Abraão estabelece a essência do ato de dizimar, mesmo antes da entrega da Lei, essa contribuição é aceita por Deus e seu propósito revelado (gratidão e adoração). Em Abraão, o pai da fé de todos os crentes, aprendemos que o dízimo é um ato de fé, agradecimento e amor a Deus. Quando Jesus trata da hipocrisia, ele mesmo resgata esse valor, desmontando uma compreensão religiosa equivocada e declarando que na entrega do dízimo não deveriam negligenciar a justiça, misericórdia e a fé – Mt.23.23. Por que devemos imitar sua fé e não sua prática de contribuir?

Deus se agradou tanto em receber dízimos, tendo como padrão o sacerdócio de Melquizedeque que o ratificou em sua Santa Lei. No livro de Levítico temos uma declaração que confirma isso – “todas as dízimas... santas são ao Senhor; o dízimo será santo ao Senhor” – Lv 27.30-34. O mandamento não é uma inovação de Deus, mas está claro que o Senhor de todas as coisas tem apenas aceitado como legítimo e agradável uma prática que expressa melhor o desapego às coisas materiais e o coloca como Senhor de todos os ganhos nessa vida.

Na Lei de Deus recebemos uma forma, estrutura e organização que fará parte do culto formal e se estabelecerá como padrão de sustento contínuo da casa de Deus e Seu Ministério, tanto na Igreja do A.T, como na Igreja do N.T. A questão do dízimo na Lei está estruturada em três direções: 1. De quê (cereais, frutos, gados, etc), 2. A quem (Levitas, Ministros), 3. Onde (na casa de Deus). O ensino bíblico revela aquele padrão para que a obra de Deus seja realizada com ordem, cuidado e regularidade.

No texto de Deuteronômio vê-se a instrução para que o dízimo fosse parte do culto a Deus, assim como holocaustos e ofertas específicas. Devido a ter um caráter de Lei, também se acrescenta as diretrizes em caso de desobediência. Aqui no A.T a questão do dízimo pelo propósito de Deus não é apenas um ato voluntário de gratidão, mas se inclui a obrigatoriedade, sendo assim, o não cumprimento requer punição e maldição. Aqui temos um ponto em que devemos afirmar uma certa descontinuidade no N.T, pois não há maldição para quem está em Cristo Jesus. Fomos libertos da maldição da Lei – Gl 3.13; Rm 8. O princípio permanente é a expressão voluntária de amor a Deus e Sua Casa.

Como leio Malaquias?
O texto do Profeta Malaquias revela a verdadeira essência do dízimo, tanto aquele ato anterior a Lei, bem como, o ideal de Deus na Lei. O Povo de Deus estava com o coração longe do Senhor, seus sacerdotes corrompidos e o povo trocando a justiça e santidade pela injustiça e pecados legalizados pela religião. Por isso Malaquias revela que: 1. O dízimo é um medidor espiritual. O povo estava longe de Deus, por isso deixaram de ser dizimistas, sempre que o povo se afasta do Senhor, o dízimo do Senhor é resgatado e deixado de lado. 2. O dízimo revela o coração do povo. “Em que te roubamos”? O pecado traz a falsa sensação de bem estar e a religião pode cauterizar a consciência de um pecador impenitente – Jesus diz: “Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração (Mt 6.21). 3. Com o dízimo deveriam reconhecer a Soberania de Deus, Ele é o Dono das plantações e sustento, sem a benção e cuidado do Senhor nada é possível, pois é Ele que abre as janelas dos céus ou fecha. Reter o dízimo é assumir seu próprio sustento e a desobediência é rebeldia e independência. 4. Aqui vemos claramente o padrão estabelecido anteriormente, os Profetas se baseiam na Lei. É muito coerente pensando em Lv 27, Nm 18 e Dt  12,14,26 – que a retenção causa problemas na Igreja, a Casa de Deus fica sem mantimentos, seus Ministros passam necessidades e a obra é prejudicada. Diante da situação do povo é necessário uma advertência e palavras de juízo, sendo que o juízo começa pela casa de Deus. No período da Lei o princípio de gratidão, adoração pelo benefício recebido de Deus permanece, essa é a questão para Deus, não há interesse no dinheiro em Deus e sim na entrega do coração e dependência Dele como Senhor de todas as coisas.

Na Nova Aliança
No N.T não temos razão para acreditar que esse padrão tão esclarecedor e benéfico seja abolido pela vinda de Jesus. Primeiro porque Ele mesmo afirma a não abolição da Lei (Mt 5.17, 19). Também o Apóstolo declara ser a Lei Santa, Boa e Justa (Rm 7.12). Jesus mesmo motiva os fariseus a permanecerem na prática do dízimo e deixar a hipocrisia (Lc 11.42). Fiz questão de citar em Lucas porque conheço bem o argumento dispensacionalista, dizendo que Mateus é para judeus e não serve como base para a Igreja, assim Lucas está se dirigindo não somente a judeus, aquilo que Jesus fala para judeus nesse caso, serve para todos os que são compromissados com o Evangelho. Acredito na idéia de Evangelhos sinóticos e que "tudo que foi escrito para nosso bem foi escrito".

Vamos pensar!
No N.T temos várias passagens que voluntariamente incentivam a generosidade, Jesus disse que “mais feliz é aquele que dá” (At 20.35), temos que dar com alegria (2Cor 9.7) e a oferta deverá ser “na medida de suas posses” (2Cor 8.3) – aqui está uma clara declaração de porcentagem, não temos a décima parte, mas cada pessoa traz de acordo com a quantidade que ganha (isso é dízimo!!!). Também em muitas ocasiões vemos as afirmações de que “... o trabalhador é digno de seu salário” (1Tm 5.18) e ainda esse Presbítero é digno de receber duplos honorários (1Tm 5.17). Isso não lembra o sustento para os Levitas? Claro que não existe mais Levitas, estou pensando apenas no princípio do dízimo.

Os textos no N.T revelam a necessidade de contribuir, a contribuição tem como propósitos; gratidão, sustento do Ministério e provar a generosidade dos irmãos. Vê-se que a regularidade é constante na Igreja Primitiva e essas contribuições mantêm a Igreja em todas as suas necessidades. Agora pergunto: Por essas evidências é difícil pensar que a prática do dízimo era comum na Igreja? Acredito que não! A décima parte é estabelecida na Nova Aliança como um padrão regulador, pois a Igreja era bem generosa e abundava em seu ato de dar. Não sou contrário aos que com generosidade desejam dar tudo que tem, mas eles precisam entender que nem todos chegam a esse padrão de fé, por isso o princípio do dízimo regula bem a mordomia cristã e a consistência no ato de dar.

Acredito que no livro de Hebreus temos uma evidência bem simples da permanência do dízimo na Igreja do N.T. Os argumentos do Rev.Boanerges Ribeiro são bem simples e suficientes: “Em Gn 14.18-20 – Quando foi que Abraão deu a Melquizedeque o dízimo de tudo? Sob a lei de Moises? Claro que não. Abraão viveu pela fé e foi justificado pela fé. É o pai dos que crêem”. Pelo texto de Hebreus 7, “é certo que, mudando-se o sacerdócio, muda-se a lei. Mas nosso sacerdócio não foi mudado. Abraão deu o dízimo a Melquizedeque, e nós somos representados diante de Deus pelo sacerdote Eterno da ordem de Melquizedeque, Cristo. Portanto em Cristo permanece a fé e o dízimo como uma prática legítima nas relações com Deus”. (Dinheiro para a Igreja, lição 4 – Socep)

O dízimo foi recebido pelo sacerdote Melquizedeque, sob a lei quem recebia era o sacerdote e Deus aceitava, porém na nova dispensação quem recebe é Aquele que é maior tanto do primeiro, como do último. Quando depositamos o dízimo como expressão de culto, sabemos que nosso Senhor o recebe com agrado. Leia com atenção Hebreus 7.8 – homens mortais recebiam dízimos, agora é Jesus quem recebe. Na Nova Aliança, quando depositamos os dízimos e ofertas na liturgia não entregamos a homens mortais (pastor), mas ao Senhor de todas as coisas (Lv 27.30; Sl 24.1).

Além do texto de Hebreus dar evidência da prática do dízimo ou uma contribuição regulamentada, também a história demonstra evidências, por exemplo, na Didaquê um dos documentos mais antigos da Igreja Cristã, escrito entre 70-120 d.c, temos referência sobre a prática do dízimo. O texto orienta a dar os primeiros frutos de todas as coisas para o sustento do ministério, inclusive o dinheiro e “dê conforme o preceito”. (Didaquê Cap.13) O texto não é inspirado, mas fornece uma base histórica da prática da Igreja Primitiva, eles não rejeitaram a Lei de Deus e somente deixaram de lado aquilo que realmente interfere diretamente na obra de Cristo na cruz.

Para refletir e concluir:
O dízimo como princípio para sustento do Ministério tem glorificado a Deus ao longo dos anos e abençoado com a liberalidade aquele que dá e traz louvor nos lábios daqueles que amam a casa de Deus. A isenção da obrigatoriedade não deve gerar libertinagem na Igreja de Deus e o voluntariado como expressão de culto é uma ação consistente, regular e generosa, cada servo contribuindo conforme as bênçãos de Deus (2Cor 9).

O método de contribuição regular dos antidizimistas tem abençoado a obra de Deus? Seus argumentos são para beneficio do Reino ou apenas são argumentos com fins ufanos? Se os antidizimistas são generosos e seus argumentos promovem a glória de Deus no contexto de toda Escritura, com certeza devemos dar crédito a seus argumentos. O argumento de que o dízimo deve ser rejeitado porque não há base no N.T é inconsistente demais para quem acredita em toda a Bíblia como regra de fé.
Se não for assim, retornemos a simplicidade da Escritura e ao cristianismo histórico, divulgando a tradição do Somente a Escritura e Toda a Escritura.

Obs: Estou consciente das tentativas exegéticas para desacreditar no dízimo, mas em meus estudos tenho considerado esses argumentos e buscado descartar as falácias e jogos de palavras e pensamentos. 

Para a Glória de Deus e benefício de Sua Igreja!

Glauco

10 de setembro de 2012

Evangelização Hoje


Texto para refletir: Mt 28.19-20 / 1Cor 10.33

Introdução:
Sempre quando se fala de evangelismo ouvimos coisas do tipo: como evangelizar, métodos de evangelismo, maneiras de abordagens, etc.
Todas estas coisas são importantes. O evangelismo clássico (ar livre, panfletagem, porta em porta, etc) é valoroso e precisamos continuar usando suas práticas para apresentar o evangelho.
Minha reflexão não tem como propósito descartar nenhum método, pois estou convencido de que não há métodos exclusivos para a tarefa de evangelização. Mas desejo motivar uma reflexão sobre a necessidade de uma nova abordagem no campo de evangelismo que supre as demandas de nossa sociedade. Um evangelismo que busca apresentar o evangelho pelo relacionamento.
Sabemos da necessidade de nos contextualizarmos e como igreja local discernirmos bem os tempos e mudanças sociológicas, sem negociar os princípios da palavra de Deus – a questão da relevância.
De acordo com essas mudanças históricas o evangelismo não pode mais ser prioridade para um departamento, ou grupo de pessoas, toda igreja deve estar envolvida e participativa, como uma comunidade acolhedora e desbravadora – que sai das fronteiras do templo.
Claro que precisamos ter equilíbrio para lidar com irmãos que são chamados ao evangelismo integral e desenvolvem seus ministérios dentro do corpo, a questão não é essa.
Não podemos esquecer que alguns, Deus chamou para serem evangelistas integrais - Ef 4.11, isso é valoroso e esse é meu entendimento.
           
1. Minha definição de Evangelismo Contemporâneo.
Algumas pessoas têm uma grande aversão ao contemporâneo, parece que a palavra assusta ou cria nos ouvidos de algumas pessoas um sentimento de modismo e movimento estranho.

Para definir evangelismo contemporâneo precisamos entender o que não é:
1.1. Não é ser influenciado pelas facetas do mundo.
1.2. Não é utilizar técnicas de marketings ilícitos.
1.3. Não é utilizar práticas seitarias para conseguir adeptos.
1.4. Não é alimentar o ego do homem com promessas absurdas e milagrosas.

2. O que é Evangelismo Contemporâneo.
2.1. É um modelo de evangelismo bíblico que alcance de forma integral e contextualizada a sociedade em que vivemos.
2.2. É viver como uma Igreja luz, que reflete o caráter e o amor de Deus.
2.3. É entender as mudanças na sociedade a luz de seu desenvolvimento e pregar o evangelho com relevância e integralidade.

O Evangelismo Contemporâneo é caracterizado por acompanhar as mudanças sociológicas e culturais da sociedade, isso através da reflexão bíblica e oração.

3. Deus e a contextualização da mensagem (Mt 16.3).
3.1. Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu filho, nascido de mulher, nascido sob a lei... Gl 4.4.
3.2. A plenitude do tempo foi preparada por Deus, Ele criou o momento ideal para alcançar os povos, através da vinda de Jesus.
3.3. O tempo está cumprido, agora esse evangelho chamado Jesus precisa ser anunciado e crido, temos as estratégias necessárias e fomos criados para alcançar nossa geração.
3.4. Este é o tempo de salvar os perdidos, precisamos usar métodos que os alcancem e anunciar o poder que salva - Rm 1.16.

4. O mundo em que vivemos.
4.1. Um mundo sem valores morais e complexo (o que é certo virou errado, o que é errado virou certo).
4.2. Um mundo influenciado pela mídia.
4.3. Um mundo relâmpago (tudo muda muito rápido).
4.4. Um mundo sem valores religiosos.
4.5. Um mundo sem estrutura familiar.
4.6. Um mundo individualista, egocêntrico.
4.7. Um mundo enfermo e sem esperanças.
4.8. Um mundo materialista e mercantilista (consumista).
4.9. Um mundo relativizado, sem compromissos e absolutos.

5. A Prática do Evangelismo Contemporâneo.
5.1. Uma Filosofia Pastoral
O Evangelismo Contemporâneo começa com uma filosofia Pastoral Bíblica.
- Hoje temos muitos Pastores que influenciados pela mentalidade pós-moderna se transformaram em administradores de igrejas e pregadores profissionais.
- O ministério Pastoral precisa ter como base para sua vida Atos 20.28.
- Fiz uma pesquisa e avaliei a vida de oito Pastores novos e antigos e todos concordam que o ministério Pastoral é um ministério de relacionamento e cuidado.

O Evangelismo Contemporâneo envolve toda Igreja começando pela mentalidade da liderança 1Pe 2.9.
- Toda comunidade precisa ser: Comunidade de Sacerdotes.

Pregações Contemporâneas.
Já ouvi sermões que não servem para prática cotidiana.
Algumas pessoas estão aprendendo muito sobre a Bíblia, mas tudo que aprendem não sabem como aplicar ou aprendem com pressupostos errados.
“O futuro da pregação expositiva é incerto. O que um pastor sincero tem de fazer para alcançar pessoas que se mostram indispostas e incapazes de ouvir com atenção e raciocínio exposições da verdade divina? Este é o grande desafio para os líderes da igreja contemporânea. Não devemos nos render à pressão para sermos superficiais. Temos de encontrar maneiras de fazer conhecida a Palavra de Deus a uma geração que não apenas recusa-se a ouvir, mas também não sabe como ouvir”. John F. MacArthur, Jr.
Há uma clara necessidade da pregação expositiva e aplicações que sejam fiéis ao texto e ao mesmo tempo que alcance os ouvintes com relevância e poder.

Clínica Pastoral
O trabalho de clínica pastoral é um trabalho de aconselhamento estruturado.
O alcance é dinâmico e abrangente devido a ser para cristãos e não-cristãos.
O alvo principal é cuidar através de aconselhamento e conduzir as pessoas a Cristo para se relacionar e conhecer o Criador.

5.2. Ministérios com Famílias
A desvalorização da Família é uma porta para evangelização.
As pessoas desejam ser restauradas, sentem a necessidade.
A igreja que percebe essa carência criará oportunidades para lutar por famílias.
Encontros e cursos são úteis no trabalho com famílias.

5.3. Evangelismo Relacional
Criar meios de relacionamentos (eventos e atividades extra-igreja, ex: passeios, acampamentos, encontros, almoços, etc).
Grupos familiares ou realizar trabalhos nos lares.
Discipulado pessoal, idéia de caminhar juntos (contato um a um).
Desenvolvimento de dinâmicas de visitação aos membros e pessoas da comunidade.
Desenvolver amizades pessoais e com a comunidade, se envolvendo nos problemas da comunidade e criando formas de ajudas.
Comunicar o evangelho através de ações de amor, ajuda aos necessitados e demonstrações de compaixão. O evangelho de Jesus Cristo é comunicado em palavras e ações de amor.

Quero concluir a reflexão com algumas perguntas que ajudam no processo de evangelização na Igreja local.
  1. Como tem sido o evangelismo na igreja?
  2. O que a igreja tem feito?
  3. O que vocês acham, tem sido eficiente ou não, por que?
  4. Como a igreja tem visto o mundo?
  5. O que você pode fazer para por em prática o evangelismo contemporâneo?
  6. Qual a importância da família para a igreja?

Que o Senhor da seara capacite Sua Igreja a cumprir a Missão e pregar o Evangelho a toda a criatura, assim virá o fim!!

Nossa Missão


“Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós.
Para que se conheça na terra o teu caminho, e entre todas as nações a tua salvação. Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos. Alegrem-se e regozijem-se as nações, pois julgarás os povos com eqüidade, e governarás as nações sobre a terra. Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos. Então a terra dará o seu fruto; e Deus, o nosso Deus, nos abençoará. Deus nos abençoará, e todas as extremidades da terra o temerão” - Sl 67.1-7

Querido Irmão e Companheiro de Missão,

Todos os dias temos acordado e desfrutado das misericórdias e bênçãos do Senhor. Vê-se que algumas vezes essas verdades ficam no esquecimento. É exatamente por isso que aprouve ao Senhor registrar essas Suas Palavras.
Nossa tarefa diária é despertar e repousar com a perspectiva da benção de Deus, se lembrar dos seus feitos e cuidados, bem como de Sua grandeza e majestade. Porém tudo isso não é apenas para alimentar nosso ego, nem mesmo para ficarmos exuberantes com a manifestação do poder de Deus. O texto acima nos revela duas verdades importantes; a primeira é o entendimento de que Deus deseja nos abençoar. Sendo nosso Deus, Ele cuida de nós e está disposto a derramar sobre seus filhos as bênçãos que necessitam, segundo a Bíblia já somos abençoados – Ef.1.3. A segunda é que nossas bênçãos não devem estar limitadas ao nosso bem estar, a Bíblia nos ensina que Deus tem o propósito de abençoar para que possamos ser uma benção para muitos outros. É por esse motivo que a Igreja de Deus existe e está lutando no reino de Deus. Nosso desejo deve ser o de usar de todos os meios e recursos possíveis para treinar, capacitar e enviar irmãos ao mundo e cooperar com a Igreja na Missão de Deus – At 1.8.
Vamos encontrar resistências, pessoas que não querem aprender e crescer e outros embaraçados com as coisas deste mundo, mas permaneçamos lutando e mobilizando para que o mundo veja a glória de Deus e os vocacionados cumpram sua missão.

Desejo que esse texto seja uma realidade na vida de todos e possamos ser uma benção em todas as partes do nosso planeta, restaurando vidas e discipulando os salvos para Cristo.

Glauco

5 de setembro de 2012

A REVITALIZAÇÃO DA IGREJA



Introdução:
A revitalização de igreja local é um tema muito importante para a realidade da Igreja contemporânea. Devido à necessidade que as igrejas locais, principalmente as históricas tem de uma renovação espiritual, bem como necessidades estruturais, a revitalização tem sido um assunto crescente em vários lugares.
No seio da igreja evangélica brasileira os temas revitalização, crescimento e relevância têm tomado a atenção de muitos líderes e até deixado alguns desesperados e desorientados sobre a vida da igreja e como devem exercer seus ministérios.

Acredito que aqueles que possuem bom senso e discernimento não discutirão a necessidade de revitalização e nem mesmo sobre crescimento, pois podemos encontrar uma base Bíblica bem sólida no que concerne a vontade de Deus em ter uma igreja vibrante, relevante e em crescimento constante.
Porém os problemas surgem quando o processo de crescimento e revitalização começa a ser elaborados, ou quando um grupo interessado na vida da igreja se reúne para discussão e planejamento para fazerem a igreja crescer ou mudar. O problema não está na discussão em si ou na necessidade dessas coisas. Os problemas estão nos pressupostos que envolvem o processo de revitalização, pois as visões sobre o assunto são diversas, eis algumas:

1.     Há aqueles que acreditam que a revitalização acontece quando a igreja se utiliza dos recursos disponibilizados pelo “nosso tempo” ou pela cultura.

No caso dessa tendência podemos afirmar que suas estratégias estão baseadas em uma contextualização radical, onde o sincretismo é peça fundamental e a cristianização de rituais pagãos são imprescindíveis.

Essa tendência é caracterizada por uma revitalização nas estruturas teológicas, litúrgicas e administrativas, os mesmos possuem um alto apreço pela secularização e comércio da religião.
 Podem-se ver campanhas políticas, cobrança para as apresentações, uso exagerado do Antigo Testamento (sem contexto) e um grande apelo à prosperidade. Também se pode observar uma negação do estudo teológico (A libertação da teologia), rejeição da tradição da igreja e um retorno ao governo oligárquico.

Lembro-me de questionar um pastor que recebeu a ordenação ao bispado, perguntei o porquê deixar o título de pastor e se tornar Bispo. A resposta foi a seguinte: “O título de pastor está ultrapassado, ninguém respeita mais e o pastor não tem mais autoridade devido aos escândalos”. Como isso aconteceu há onze anos se fosse hoje pularia direto ao título de Apóstolo – é a moda do momento!

 2.     No arraial evangélico encontramos os tradicionalistas.

Para essa tendência o valor religioso está no passado, às coisas antigas não podem ser modificadas e nem mesmo criticadas. Acreditam que a revitalização acontece quando a igreja retornar as estruturas antigas. Os tradicionalistas vêem com maus olhos novidades ou a contextualização. Percebe-se igrejas que seguem modelos de outros países e que eram muito úteis na época, mas com a mudança de cultura o modelo ficou irrelevante e muito rígido.

Um exemplo disso é o neopuritanismo, irmãos que buscam seguir o estilo de pregação e culto e outras coisas que eram comuns aos puritanos. Na verdade se seguissem de fato os puritanos seriam bem relevantes, pois os mesmos tinham a preocupação de a partir das Escrituras fazer a vontade de Deus e ser testemunho de Cristo na sociedade.

Há igrejas onde os líderes aprenderam a administrar e ensinar de um jeito, e tudo que aparenta ser diferente é errado, ou seja, acabam divinizando o sistema que aprenderam e nunca há um crescimento e mais aproximação daquilo que de fato é Bíblico. Esses não entendem que a igreja deve sempre se reformar, ou seja, buscar se adequar cada vez mais as Escrituras e não ficar presa ao sistema que muitas vezes é fruto da cultura ou de alguém especial.

Os tradicionalistas apagam o Espírito e vivem dentro de seu próprio mundo religioso. Por mais antigo e valoroso que seja um sistema, ele precisa se ajustar as Escrituras e ser relevante na sociedade que está inserido.

Obs: Quero lembrar que ser tradicional não é ser tradicionalista. Os tradicionais seguem os principais temas da reforma protestante e sua cosmovisão é a luz da Bíblia.

3.     Uma outra tendência de revitalização que chegou a pouco no Brasil são os chamados pós-modernos ou “igreja emergente”.

Talvez essa tendência seja a que mais reflete e dialoga sobre o tema “relevância da igreja”. Se não estou equivocado tenho ouvido mais sobre relevância desse grupo do que qualquer outro.

Os emergentes acreditam (com exceções) que a revitalização da igreja está no abrir mão da tradição (estilos e governos desenvolvidos historicamente) e alguns mais radicais rejeitam até mesmo algum tipo de estrutura que lembre a igreja histórica. Uma frase que ouvi há poucos dias revela esse pensamento: “Acredito em uma igreja ortodoxa na doutrina e relevante no culto e na administração”.

Sinceramente ainda estou pensando nisso, porque acho que o culto e a administração também devem ser ortodoxos. Ser ortodoxo é seguir a regra de fé das Escrituras para todas as áreas na eclesiologia e também na vida pessoal. “Acho” que alguns irmãos não acreditam mais que a Bíblia seja relevante e suficiente para a igreja local.

Vejo nesse grupo alguns dogmas serem rejeitados e revisões institucionais para que aqueles traumatizados com igreja possam ser arrebanhados. Não há mais coerência nos discursos, pois alguns pregadores desse movimento pregam algo hoje e no próximo domingo o sermão contradiz o anterior. Para esses o compromisso com uma teologia coerente é algo do passado ou “fundamentalismo”. Não ao dogma!!

Considero muito útil a busca por relevância e um constante repensar nas estruturas, porém penso que o padrão deve ser a Escritura e não a relevância em si mesma.
Alguns grupos emergentes se identificam bem com o pensamento evangélico conservador, vê-se uma busca saudável em se entender, e realmente há um desejo de ser Bíblico e contemporâneo, mas diferente.

Penso que o Pastor evangélico não se submete aos valores da cultura e seu desenvolvimento filosófico, mas é firmado na Revelação.  

4.     As tendências (movimentos) que mais visivelmente buscam revitalização são os caracterizados pelo pragmatismo religioso. O anterior reflete e dialoga antes de agir, este faz o que dá certo!

Esses recebem forte influência de modelos de crescimento de igreja, principalmente aqueles vindos do Atlântico Norte.
O pragmatismo é uma tendência que supervaloriza a quantidade, o ideal pragmático é se basear naquilo que funciona ou da certo.

Não é possível apontar somente um grupo, mas pode-se linear a história do movimento. Esse teve seu início formalmente no meio religioso com o Dr. Donald MacGravan, professor e pesquisador do Seminário Fuller. Suas pesquisas sobre as necessidades das igrejas e como fazer a igreja crescer, moldou muitos pensamentos sobre missões, implantação de igrejas e trabalhos para crescimento.
Através da visão pragmática é que surgiram os modelos de crescimento, baseados na mentalidade de busca por resultados. Como disse um amigo “precisamos fazer a igreja crescer”. O ponto de partida são as necessidades e gostos das pessoas e não o que a Bíblia diz.

O que quero enfatizar nesse artigo é que essa filosofia de ministério conduz seus influenciados a uma espécie de vale tudo, vê-se estruturas que deram certo em outros países sendo imitadas sem ao menos considerarem o perfil de Deus para aquela igreja. O pragmatismo não respeita a história da igreja local e nem sua identidade que foi formada pela experiência e reflexão Bíblica da comunidade com o Espírito.

É evidente pelas Escrituras que cada igreja local tem seu perfil como comunidade e a cultura do local e dos membros juntamente com o entendimento das Escrituras contribuem para o propósito de Deus.

Os modelos de crescimento de igreja têm prejudicado muito a pureza do Evangelho e o crescimento saudável, com firmeza Bíblica, fervor do Espírito e consciência da Missão.
A implantação de igreja hoje não é mais natural, valorizando as pessoas e evangelismo pessoal, mas cheia de estratégias de campo, pesquisas, lugar apropriado, etc. Os mesmos sistemas usados para começar uma empresa são usados na implantação e revitalização de igreja.

Diante dessas realidades quero através desse artigo fazer algumas considerações que poderão nos ajudar na reflexão sobre revitalização e talvez for útil no processo de uma revitalização a luz das Escrituras.

1.     A igreja precisa ser revitalizada pela pregação da Bíblia.

Quando falo de pregação Bíblica quero me referir ao método que explica o texto de acordo com seu contexto e aplica de maneira fiel aos propósitos de Deus.
Deus não precisa de modelos, mas de homens compromissados com sua Palavra, que pregam com autoridade e fidelidade. A Palavra ainda é viva, libertadora e revela o Salvador.

Alguns modelos de pregação recentes buscam agradar e satisfazer os ouvintes, por isso os temas dominam o sermão e muitas vezes a Bíblia é somente um objeto de uso pessoal. Nossa responsabilidade como Ministros é pastorear na e pela Palavra, como afirmam os textos – 1Tm 4.6-16; 2Tm 4.1-5.

2.     A igreja precisa ser revitalizada pelo cuidado das pessoas.

Nada é mais prejudicial ao rebanho de Deus do que pessoas que valorizam mais estruturas e métodos do que pessoas. Hoje é comum ouvirmos pessoas dizendo que são administradoras e outras argumentando que não é função pastoral a visitação ou discipulado de membros. Também se ouve de “pastores” que não sabem pregar e ensinar, coisas estranhas para quem lê a Bíblia.

Aquele que recebe como vocação o ofício pastoral tem a responsabilidade de cuidar do rebanho, fica evidente que esse cuidado é abrangente; pregação pública, de casa em casa, ensinando, aconselhando, orando, etc. Foi para isso que o Espírito Santo vos constituiu Bispos/Pastores para Pastorear e também Presbíteros – At 20.28; 1Pe 5.1-4.

3.     A igreja é revitalizada com evangelização e discipulado.

Se nossa responsabilidade é pastorear a igreja de Deus dentro dos limites da Bíblia, não podemos fugir aos mandamentos do Senhor. Seus métodos são eficazes e transformam vidas de fato.
O mandamento do Senhor é duplo nesse aspecto, pregar pessoalmente (evangelismo) e discipular, ensinando-os todas as coisas.

Aqueles que desejam revitalização aos moldes de Jesus, devem se deter a conduzir suas igrejas locais a evangelização mundial e investir para que os novos convertidos sejam moldados a imagem de Cristo, tanto no caráter como na doutrina.
Uma igreja empolgada com evangelização local e mundial, discipulando, logo seus membros ressurgirão com fervor e amor.

Quer algo mais relevante do que apresentar o evangelho de Jesus Cristo, denunciar os pecados e trazer pessoas para a vida eterna.
A revitalização que se preocupa mais com estrutura administrativa ou física do que com pessoas não pode vir dos céus. As estruturas são importantes quando servem aos propósitos estabelecidos na Palavra e são elaboradas a luz da mesma – Cl 2.19.

4.     A igreja é revitalizada pela oração.

Amados irmãos, tudo que Deus faz é por meio da oração. Em sua bendita providência, Ele nos deu um meio para alcançarmos seus tesouros e tornar as bênçãos espirituais reais em nossas vidas e igreja.

O Apóstolo compreendia isso, portanto, nos orienta a orar sempre – 1Ts 5.17. O mesmo Apóstolo revela que já somos abençoados com toda sorte de bênçãos espirituais, mas porque será que às vezes parece que nada acontece? Não seria porque somos medíocres na oração, quanto tempo dedicamos a conversar com Deus? Talvez nossas orações não são aceitas, porque não oramos como convém.

Quando olharmos para nossos irmãos antigos, poderemos ver uma igreja que estava em constante oração. Quando era necessário resolver qualquer questão, a melhor atitude era orar e jejuar. Assim poderiam afirmar que as decisões eram tomadas na direção do Espírito Santo – At 1; 13; 15.

A oração foi um estilo de vida e, mais importante do que fazer a igreja crescer era fazer a vontade de Deus e desenvolver comunhão no amor e doutrina – At 2.
Não tenho o desejo de retornar a igreja primitiva, isso é impossível. Porém aquilo que está escrito é para nosso ensino e com certeza existem verdades inspiradas a serem consideradas na vida dessa igreja mãe.

A igreja é revitalizada pela oração, pois a plenitude do Espírito se manifesta quando estamos quebrantados diante de Deus.

5.     A igreja é revitalizada pelo culto a Deus.

Talvez o que mais poderia revitalizar uma comunidade e é negligenciado é o culto. Desde o início da humanidade, as Escrituras revelam que o propósito de Deus é ser adorado.

A adoração em culto congregacional é a maior manifestação de compromisso de um povo com seu Deus em aliança e amor. É no culto que fazemos nossas declarações de fé e revelamos nossa comunhão em amor com a família de Deus.

O culto é o momento de todos estarem voltados com o coração a Deus ao mesmo tempo, buscando agradá-lo e confessando suas grandezas e necessidades de uns aos outros.
Para que esse culto cumpra com seu propósito é necessário pensar em sua estrutura Bíblica e em como Deus recebe esse culto. Como escrevi sobre isso em outro artigo não vou me preocupar com detalhes.

Um culto revitalizante segue os princípios Bíblicos e busca ser dinâmico em sua apresentação dramática a Deus.
A estrutura protestante do culto segue um padrão bem simples, tentando elaborar uma ordem seguindo orientações Bíblicas. Desenvolvemos a liturgia pensando nos aspectos essenciais, ou seja, acrescentar aquilo que é requerido por Deus e sempre com vistas em colocar Jesus como o centro das atenções.

Hoje em dia há uma busca exagerada por algo relevante e diante disso precisamos refletir se estamos realmente elaborando um culto que agrade a cultura e o povo, ou agrade a Deus. Uma liturgia que parte da reflexão Bíblica, sem excessos e libertinagens, é sempre relevante. Parece-me que alguns não consideram mais a Bíblia importante para a estrutura do culto público, me deparo com tantos discursos sobre culto relevante e contemporâneo que tenho me perguntado: “Quem é mais importante no culto? Ser relevante para quem? Deus ou os homens?

Conclusão:

Em relação a tudo isso chego à conclusão de que a Palavra de Deus ainda é relevante e continua sendo o meio de revitalização da Igreja. O Espírito e a Palavra são os meios usados por Deus para conceder graça e vida para aqueles que são seus.
Jesus continua preservando sua Igreja pela Palavra e a tem capacitado pela distribuição de dons e ações do Espírito da promessa.
O que a igreja de hoje mais precisa não é de modelos ou métodos empresariais, mas é de retornar as Escrituras, como sua única regra de fé, prática, governo e disciplina.

Voltemos à simplicidade dos princípios Bíblicos